Dra. Leila Da Róz

ESPECIALIDADES | EPILEPSIA

EPILEPSIA

Quem trata epilepsia na verdade é o neurologista clínico ou neurologista infantil. Contudo, alguns casos necessitam de indicação cirúrgica e aí há necessidade de um neurocirurgião com especialização em epilepsia de difícil controle.

Como saber se o meu caso é para cirurgia?

Somente alguns casos são avaliados para verificar a possibilidade de cirurgia. Apenas pacientes considerados refratários, que utilizam pelo menos duas medicações adequadas para suas crises e em dose eficiente, são considerados para possibilidade cirúrgica. É importante saber que a cirurgia não tem como finalidade parar o uso das medicações, mas sim controlar ou diminuir a frequência das crises.

Avaliação pré-cirúrgica


Todo paciente considerado para cirurgia de epilepsia deve realizar obrigatoriamente alguns exames, como um ou mais eletroencefalogramas e, de preferência, um vídeo eletroencefalograma (vídeo EEG). O vídeo EEG documenta, por vídeo sincronizado aos resultados eletrofisiológicos do EEG, as crises epilépticas do paciente, ajudando a identificar sua origem. Sempre é necessário um exame de imagem, como a Ressonância Magnética. Existem outros exames metabólicos que podem ser realizados, mas nem sempre estão disponíveis ou são indicados em todos os casos.

Qual o tipo de cirurgia que vou realizar?


Pacientes com epilepsia refratária podem ser candidatos a cirurgia. O tipo de cirurgia dependerá do tipo de crise e de epilepsia. Se for possível uma cirurgia ressectiva (retirada do foco de origem das crises), é a melhor opção, pois a chance de controle das crises é muito maior. Para esse tipo de cirurgia, é necessária investigação com diversos exames e, às vezes, a realização de uma cirurgia para a colocação de eletrodos no cérebro para identificar as crises. Caso não seja possível localizar um foco, ou haja diversos focos, ou ele esteja numa região do cérebro onde não podemos operar, há a opção de neuromodulação. O mesmo vale para pessoas cujas crises se iniciam no cérebro como um todo, sem um foco definido.

Quais são as opções de Neuromodulação no Brasil?


Há duas opções de Neuromodulação disponíveis no Brasil: o VNS (estimulador do nervo vago) e o DBS (estimulador cerebral profundo). A cirurgia de VNS não é exatamente uma cirurgia cerebral; é colocado um eletrodo ao redor do nervo vago esquerdo no pescoço. Na cirurgia de DBS, eletrodos são colocados nos dois lados do cérebro, em regiões específicas, dependendo dos tipos de crises.

 

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